O anúncio ocorreu um dia antes do centenário de Leonel Brizola, ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro
CANAL NBS - POR METROPOLIS
Com o slogan “Ciro: a rebeldia da esperança”, o PDT oficializou, nesta sexta-feira (21/1), após a convenção partidária na sede do partido em Brasília, a pré-candidatura do ex-ministro Ciro Gomes à Presidência da República nas eleições de outubro.
O anúncio ocorreu um dia antes do centenário de Leonel Brizola, ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, fundador do partido e uma das principais figuras trabalhistas. Antes do anúncio, o partido realizou convenção em formato híbrido, com a presença física de poucos pedetistas.
O presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, destacou que o nome de Ciro como candidato foi aprovado “por unanimidade, por aclamação”. “Hoje começamos uma nova etapa: O PDT é Ciro, porque rebeldia e esperança estão no DNA desse que é o mais nacionalista e patriota de todos os partidos do Brasil. Sempre se manteve nos interesses do povo brasileiro”, declarou.
Terceira via?
Em meio à pressão de alguns aliados para que o pedetista desista do pleito, Ciro vem tentando se viabilizar como a “terceira via” contra a polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em pesquisa Datafolha de 16 de dezembro passado, Ciro apareceu com 7% das intenções de votos, empatado tecnicamente no terceiro lugar, ao lado do ex-ministro Sergio Moro (Podemos), que tem 9%. O petista lidera com 48% das intenções de votos, seguido pelo atual mandatário do país, com 22%
Perfil
Ciro Gomes foi deputado estadual do Ceará (1983-1989), prefeito de Fortaleza (1989-1990), governador do Ceará (1991-1994), ministro da Fazenda no governo FHC (1994-1995), ministro da Integração Nacional no governo Lula (2003-2006) e deputado federal (2007-2011).
Ele também foi secretário de Saúde do Ceará no governo de Cid Gomes (2013-2015) e presidente da Transnordestina S/A (2015-2016).
Esta é a quarta vez que Ciro. Na eleição presidencial de 1998, Ciro ficou em terceiro lugar, atrás de Lula e do então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que se reelegeu. Quatro anos depois, Ciro ficou em quarto lugar e, depois, apoiou Lula que venceu Geraldo Alckmin (PSDB), no segundo turno.
Em 2018, ele ficou em terceiro lugar e não apoiou nenhum dos candidatos no segundo turno. Jair Bolsonaro venceu Fernando Haddad (PT) e se elegeu presidente.
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