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Com inflação menor melhora a oferta de emprego e ampliam intenção de consumo no país

Alerta é para famílias de baixa renda que podem aumentar endividamento em meio às compras


A intenção de consumo das famílias brasileiras avançou 2,4% em maio e registrou alta de 3,4% em relação ao ano anterior, mantendo a tendência de crescimento. A cifra, calculada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), é resultado da combinação da baixa da inflação e da melhor oferta de emprego no país.



Segundo a pesquisa, a avaliação da renda atual melhorou 2,9%, fazendo com que o indicador atingisse o maior nível desde maio de 2015, com 115,3 pontos. Cerca de 36,5% dos consumidores consideram a própria renda melhor do que há um ano e a maior desde março de 2020, início da pandemia de covid-19.


Índice de consumo | Reprodução/CNC

Além da queda da inflação e alta das contratações formais, mesmo que em menor intensidade do que no ano passado, a CNC aponta para a maior satisfação dos brasileiros com o emprego. Isso permite uma dinâmica mais favorável do nível de consumo, uma vez que os empregados contam com o salário por mais meses no ano.

A maior intenção de compra entre os brasileiros com menor renda está relacionada com a melhora da avaliação do salário por esse grupo. Tanto no mês quanto no ano, a percepção de que o dinheiro está comprando mais cresceu em maior intensidade entre os consumidores de rendas média e baixa, sendo 3,1% e 31,2%, respectivamente.


O cenário, no entanto, pode aumentar o endividamento e a inadimplência dos consumidores - taxas que vêm crescendo ao longo do ano. Em abril, por exemplo, 78,3% das famílias apresentaram contas em atraso, sendo que 17% dos consumidores consideram-se muito endividados devido aos juros elevados.

Por SBT News




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