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Cantor Belo vira réu em novo processo e pode ter dívida aumentada.

Pagodeiro foi acionado na Justiça por um empresa de eventos após o cancelamento de um show em cima da hora, em março deste ano

CANAL NBS


O cantor Belo adicionou mais uma ação judicial à sua lista de processos. Esta coluna de apenas seis leitores descobriu, com exclusividade, que o artista foi acionado pela empresa Vidotti Eventos LTDA após o cancelamento de um show em Campinas, São Paulo, em março deste ano, faltando menos de uma hora para a abertura dos portões do evento. Além do marido de Gracyanne Barbosa, a GR Shows Produções Artísticas, a Digital Prime Produções e Eventos e Alexsandro da Silva Calil também são réus.


Segundo os autos do processo, aos quais esta coluna teve acesso, antes do show, por volta das 13h, o cantor faria a passagem de som e, para isso, a produção correu para que o local estivesse pronto. No entanto, todos acabaram surpreendidos com a informação de que ele não mais se apresentaria naquele dia.


Belo desiste de show em cima da hora e se recusa a devolver cachê

Ainda de acordo com os documentos, na ligação teria ficado evidente que não havia possibilidade de negociação sobre a situação. Ou seja, Belo não compareceria ao evento e isso estava fora de discussão, o que causaria um enorme prejuízo, tanto para o público pagante quanto para os fornecedores envolvidos na produção.





A empresa chamou a atenção, nos autos, para o fato de que o cancelamento não foi acompanhado de qualquer justificativa plausível, ou seja, Belo apenas informou que não haveria show, sem explicar as razões da quebra contratual.


A situação teria ainda se tornado mais grave quando às 13:30 foi enviado, pelo advogado de Belo, um e-mail onde constava uma notificação extrajudicial informando que o evento não aconteceria porque o local que comportaria o espetáculo estaria “temporariamente fechado”. Mas, segundo a Vidotti Eventos, o logradouro da apresentação já havia sido alterado dias antes. O que antes ocorreria no Prime Hall, tinha sido movido para o Campinas Hall, após autorização da prefeitura.


Em sua petição inicial, a empresa Vidotti sustentou a tese de que, desde o princípio, o cantor não tinha a intenção de comparecer ao evento. Ela disse, ainda, ser “curioso” o fato de que, no dia do espetáculo, acontecia o aniversário de 40 anos do também cantor Thiaguinho, grande amigo do artista. Além disso, o pagodeiro já havia iniciado suas atividades no quadro Dança dos Famosos, que começou no dia 12 de março, ao vivo, nos estúdios da Rede Globo, no Rio de Janeiro.


Todo o ocorrido, ainda de acordo com a Vidotti, não só lhe causou um substancial prejuízo financeiro, como também impactou negativamente em sua credibilidade perante o seu público.


Diante disso, a empresa pleiteou a devolução dos R$ 160 mil que já havia pagado. Em termos de danos materiais, foram pedidos R$ 335.295. Por fim, pediu o pagamento de forma solidária dos réus no valor de R$ 160 mil a título de danos morais. Somando todos esses valores, à causa foi atribuído o valor de R$ 655.295.


Até o presente momento nenhuma das partes rés apresentou sua peça de defesa nos autos.



O caso é mais uma polêmica que promete abalar a saúde financeira, já precária, do cantor. Isso porque, segundo diversas reportagens, Belo coleciona inúmeras dívidas. Algumas decorrem de condenações judiciais, outras de serviços usufruídos e não pagos – como um caso envolvendo um hospital – e aluguéis que não foram pagos.


O cantor, que já virou motivo de chacota por sua fama de inadimplente, enfrenta, agora, uma nova ameaça diante de um processo que pode lhe custar centenas de milhares de reais. Ainda assim, Belo e sua esposa, Gracyanne, seguem esbanjando uma vida de luxo por meio de viagens pela Europa, carros de luxo e itens de elevado valor material.



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