Atividade promovida com o apoio da Prefeitura, pela Fisiomed, aconteceu na manhã deste domingo (14)
REDAÇÃO NBS
Cerca de 500 pessoas participaram, na manhã deste domingo (14), da 2ª Caminhada “Capacidades que Inspiram, Limites que Respeitamos”, em alusão ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, comemorado em 2 de abril, pelas ruas de Ribeirão Pires.
Promovida pela Fisiomed Ribeirão Pires, através do Programa AcolherMed, com apoio da Prefeitura por meio da Secretaria de Assistência, Participação e Inclusão Social, a caminhada terminou na Tenda do Complexo Ayrton Senna, com piquenique comunitário, atividades lúdicas, brinquedos infláveis e participação da equipe do Departamento de Fauna.
“Feliz por termos as ruas de nossa cidade tomadas por este colorido, por essa energia boa, em um grande movimento pela inclusão. Estamos avançando em políticas públicas e na garantia de direitos e contamos com importante trabalho feito também pelo setor privado. Esta é a união que transforma nossa sociedade”, destacou o prefeito de Ribeirão Pires, Guto Volpi, que participou da ação.
A van do Cidadania Aqui permaneceu o evento todo na Tenda Multicultural esclarecendo dúvidas sobre a Carteira de Identificação da Pessoa com Espectro Autista (CIPTEA), emitida pela Secretaria de Assistência, e ofertando o empréstimo de abafadores auriculares para pessoas com TEA ou que apresentaram alguma hipersensibilidade auditiva, mais um passo para inclusão e respeito às pessoas com deficiência na cidade.
Moradora do Parque Aliança, Edivanir Sousa Narvaes, mãe da Jennyfer Sousa Narvaes, 8 anos, sempre leva o abafador auricular da filha para todos os lugares. “Já sabia que a Prefeitura fazia o empréstimo do aparelho, mas como temos um, prefiro deixar para aqueles que não tem. A cidade dá um exemplo de inclusão e respeito às pessoas com TEA”.
Participando pela primeira vez da ação, Isaura Aparecida Soares Vieira, 61 anos, avó do Eric Soares, 11 anos, aprovou a parceria público-privada. “É uma oportunidade de expandir a divulgação sobre o assunto, trazendo mais reconhecimento, combatendo o preconceito”, completou. Eric foi diagnosticado cedo, aos 2 anos, e atualmente frequenta a Apraespi.
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