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Brennand diz estar preso por “vontade própria” e que denúncia de estupro é “absurdamente mentirosa

Disse ele a justiça para rebater acusação, defesa de Thiago Brennand apresentou mensagens que empresário preso teria trocado com a vítima após o suposto estupro

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A audiência foi presidida pelo juiz Fernando Henrique Masseroni Mayer, da 2ª Vara de Porto Feliz, no interior paulista. À Justiça Brennand disse estar “preso por vontade própria”, que só voltou ao Brasil porque os pais estão doentes e reclamou que “não há uma punição reversa para essa onda de acusações sexuais”.

“Porque, se houvesse, não ousariam fazer um processo escatológico como esse”, afirmou o empresário. “Vingança é uma palavra muito pequena para uma atrocidade desse tamanho, entendeu? É preciso uma pessoa de uma índole muito, muito ruim, de uma crueldade draconiana, para fazer o que estão fazendo.”

Acusação

O primeiro caso a levar Brennand a prestar contas na Justiça é o de uma mulher que nasceu nos Estados Unidos e vive no Brasil há mais de uma década. Em plenário, a vítima declarou ter sido forçada pelo empresário a praticar sexo anal na casa dele, em Porto Feliz, em julho de 2021. O processo, em fase de alegações finais, aguarda sentença.

O depoimento da vítima durou 2h23. Nesse intervalo, o empresário, que está preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros desde o fim de abril, foi removido da sala virtual – motivo pelo qual os seus advogados também pedem a anulação da ação penal por “cerceamento de defesa”.

Segundo relatou à Justiça, a vítima conheceu Brennand ao tentar comprar um cavalo, e os dois mantiveram uma relação por alguns meses. Na época, apesar de não ter formalizado o divórcio, ela diz que já era separada do marido.


No início, o relacionamento seria normal. Depois, Brennand teria passado a fazer ameaças e a xingá-la de “puta”. O estupro teria acontecido em um fim de semana. Disse a mulher:



“A gente estava transando normal, uma coisa consensual no momento, até que ele começou a ficar muito agressivo, me forçar. Daí, eu não estava muito interessada mais e falei: ‘Menos, calma, diminui’. Ele não fala durante o sexo, ele simplesmente fica outra pessoa, agressivo assim (…) ele literalmente me virou, com a barriga para o chão, levantou a parte do meu quadril e eu coloquei a mão (…) Eu estava falando não, não quero, obviamente não nesse tom. Ele falou que, se eu não tirasse a mão, ia me machucar muito mais”.

A vítima afirma ter sofrido lesões. Ela só levou o relato ao MPSP após vir à tona a primeira denúncia contra Brennand – ele foi acusado de agredir a modelo Helena Gomes, em uma academia de São Paulo, em agosto de 2022.

À Justiça a americana alegou ter se sentido intimidada até resolver denunciá-lo, porque o empresário andava armado e já teria confessado homicídios (vídeo abaixo). Outro receio, disse ela, era ser vítima de “revenge porn”, ou “pornagrafia de vingança”.

Por Metrópoles




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