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“Boy da k9” é preso em megaoperação em SP; droga causa “efeito zumbi”

A Polícia Civil prendeu oito pessoas responsáveis pelo tráfico da k9 na megaoperação realizada em Campos do Jordão, no interior do estado


CANAL NBS A Polícia Civil de Campos do Jordão, no interior de São Paulo, deflagrou uma megaoperação para o cumprimento de mandados de prisão, busca e apreensão contra traficantes da droga k9, também conhecida como k4, spice ou maconha sintética, que provoca “efeito zumbi” nos usuários.


A megaoperação, denominada Saturação k9, prendeu oito pessoas. Entre elas, o chefe do tráfico de drogas local, conhecido como “Boy da K9”. De acordo com a Polícia Civil, ele foi o responsável pela introdução da droga em Campos do Jordão.


Uma mulher procurada pela Justiça Federal também foi capturada.


Os presos foram conduzidos para a delegacia, onde passaram pelos trâmites de Polícia Judiciária e permanecerão à disposição da Justiça. A megaoperação ocorreu nessa quarta-feira (19/4).


Seis prisões já haviam sido feitas há cerca de dois meses, em uma primeira etapa da operação. Na ocasião, foram apreendidos diversos entorpecentes, dinheiro em espécie e um veículo de luxo usado no transporte das drogas.


De acordo com dados da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), a K9 é apreendida em média uma vez a cada 24 horas em presídios do estado.


Efeitos

De acordo com o Instituto Nacional de Abuso de Drogas dos Estados Unidos, usuários da k9 podem apresentar quadros de ansiedade, agitação, náuseas, vômitos, hipertensão arterial, convulsões, alucinações, pânico, incapacidade de comunicação, paranoia, agitação e agressividade.


Apesar de ser chamada de maconha, a substância não tem qualquer similaridade molecular com a droga natural. A única semelhança com a erva é a capacidade de o canabinoide sintético se conectar com os mesmos receptores cerebrais.


Até o fim do ano passado, o Núcleo de Exame de Entorpecentes da Polícia Técnico-Científica de São Paulo havia identificado ao menos quatro moléculas, desenvolvidas em laboratório, e vendidas como maconha sintética em São Paulo.


Proibida pelo PCC

Cem vezes mais potente que a maconha natural, a k9 teve a venda proibida na Cracolândia, no centro da capital paulista, pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), por causa do prejuízo causado ao tráfico pelos efeitos que a substância provoca nos usuários.


O Metrópoles apurou que, em outros pontos de venda controlados pelo PCC na cidade, a comercialização da spice é permitida, mas o consumo no local está vetado, tamanho o comprometimento da integridade física e mental causado pela droga.


As restrições impostas pela facção criminosa ao consumo da maconha sintética se devem ao receio dos efeitos nocivos aos usuários atrair a atenção de serviços de socorro médico e da polícia, o que atrapalharia o tráfico de entorpecentes no local. A droga debilita os usuários física e psicologicamente, causando, em alguns deles, o chamado “efeito zumbi”


POR METRÓPOLES



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