Faixa atual vai até R$ 1.903,98, Presidente falou em live nas redes
reprodução/Facebook - Por Poder 360
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta 5ª feira (14.jan.2021) que, a partir do próximo ano, pretende isentar do imposto de renda todos que ganhem até R$ 3.000 por mês.
Atualmente, quem tem renda mensal de R$ 1.903,98 ou mais precisa declarar seus dados tributários à Receita Federal.
O objetivo inicial, segundo o presidente, seria aumentar ainda mais a faixa de isenção, indo até os que recebem R$ 5.000 por mês. Por causa da pandemia, isso não será possível, disse.
“Vamos ver se para o ano que vem passa de R$ 2.000 para R$ 3.000. […] Eu tenho falado: não sou economista. Todo mundo sabe disso. O posto Ipiranga é o Paulo Guedes. Mas tem um detalhe: todo mundo que ganha R$ 3.000 por mês e desconta do IR dá em torno de R$ 28 bilhões por ano, mas no ano seguinte, quase tudo é ressarcido”, disse o presidente em transmissão ao vivo no Facebook.
O aumento da isenção do IR é promessa de campanha de Jair Bolsonaro.
Assista à íntegra da live (1h10min):
ISENÇÃO DE IMPOSTOS
Na live, Bolsonaro também reclamou de decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin que derrubou a medida do governo que zerava a alíquota para a importação de pistolas e revólveres.
“Camex (Secretaria-Executiva da Câmara de Comércio Exterior) reduziu em 20% o imposto sobre importação de armas. O STF, mais uma vez, créu (sic): “Tem que ter dinheiro para covid”. Desculpa esfarrapada. Decisão monocrática do ministro do Supremo Tribunal Federal. Sentença esfarrapada.”
Além de reclamação à Corte, o presidente fez uma sinalização aos caminhoneiros: o anúncio de menos impostos em pneus. Grupos do setor planejam uma nova greve nacional para 1º de fevereiro. A adesão, no entanto, ainda é incerta.
“A tarifa de importação de pneus está 16%, conversei com Paulo Guedes, vamos zerar. Semana que vem a tarifa deve estar zerada para nossos caminhoneiros”, afirmou Bolsonaro.
AUXÍLIO EMERGENCIAL
O presidente também comentou o fim do programa, que beneficiou quase 68 milhões de pessoas, distribuindo R$ 292,9 bilhões para os brasileiros mais pobres. Reclamando das cobranças para a extensão do benefício, Bolsonaro disse não haver mais “dinheiro no cofre”.
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