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Bolsonaro critica imprensa, mas diz que nunca defendeu controle e censura

Em evento no Planalto nesta quarta-feira (27), presidente ataca Lula, que ontem voltou a falar em regulação

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quarta-feira (27) que nunca defendeu a regulação da imprensa ou das mídias sociais. A declaração foi dada durante o evento Ato Cívico pela Liberdade de Expressão, que reuniu parlamentares da base governista no Palácio do Planalto.

“Eu ‘tô’ me lixando para o que essa imprensa vai falar e mesmo assim eu nunca falei em controlar as mídias sociais ou a imprensa nacional, diferentemente de outra pessoa que é tão bem tratada por essa mídia”, disse o presidente, sem citar nomes.


Bolsonaro já havia dito em outras ocasiões que não adotaria medidas para controlar a mídia no Brasil.




“Em 2022 continuaremos trabalhando para o desenvolvimento, o progresso e o bem-estar de nosso povo. Sempre galgados em nossos princípios, valores e democracia. Os senhores nunca me verão pedir neste parlamento pela regulação da mídia e da internet. Eu espero que isso não seja regulamentado por qualquer outro Poder”, disse o presidente em fevereiro, durante a sessão solene de abertura dos trabalhos do Congresso em 2022.

Em setembro do ano passado, em evento no Palácio do Planalto, Bolsonaro afirmou que a liberdade de imprensa no Brasil “tem defeitos”, mas deve ser preservada.

“A nossa liberdade de imprensa, com todos os seus defeitos, tem que persistir. Com todos os seus defeitos, é melhor ela falando do que calada”, declarou o presidente, sem detalhar quais seriam esses defeitos.

Falas de Lula no dia anterior

Apesar de não ter citado nomes, a fala de Bolsonaro nesta quarta ocorreu um dia após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter dito, durante entrevista coletiva a canais de esquerda, que defende o que chamou de “regulação dos meios de comunicação”.

O objetivo, segundo o petista, seria “adequar as necessidades da sociedade” e combater o funcionamento da “indústria de fake news”.

Lula afirmou também que, durante o período dos governos do PT, o tema chegou a ser debatido, mas não foi enviado ao Congresso.




POR CNN

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