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Bolsonaro cita Fachin e diz que fará exposição técnica sobre urnas a embaixadores.

Segundo ele, cerca de 40 embaixadores confirmaram presença no encontro, todos com representação no Brasil foram convidados.

CANAL NBS O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse neste domingo (17) que fará uma apresentação técnica sobre as urnas eletrônicas no encontro com embaixadores previsto para esta segunda (18).


Bolsonaro falou por mais de uma hora com jornalistas na entrada do Palácio do Alvorada e comentou vários temas, entre eles, o assassinato do petista em Foz do Iguaçu, o estupro durante um parto no hospital do Rio de Janeiro, preço dos combustíveis e a disputa com o Lula (PT). Segundo ele, cerca de 40 embaixadores confirmaram presença no encontro, todos com representação no Brasil foram convidados.


A organização da reunião é vista como uma resposta de Bolsonaro ao encontro de junho do ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, com os representantes estrangeiros e mais um capítulo da crise entre o Planalto e o TSE.


Vão participar pelo governo, disse Bolsonaro, os ministros Ciro Nogueira, da Casa Civil, e o da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira. O ex-ministro Braga Netto também foi convidado, segundo ele.


Na resposta sobre o encontro, ele citou a decisão de Fachin de não aceitar o convite para participar da reunião.


"Na condição de quem preside o tribunal que julga a legalidade das ações dos pré-candidatos ou candidatos durante o pleito deste ano, o dever de imparcialidade o impede de comparecer a eventos por eles organizados", diz trecho do ofício do ministro.


Segundo Bolsonaro, o ministro "não levou em conta que quem trata da política externa é o presidente da República de acordo com a Constituição".

O presidente também disse ter ficado incomodado com o encontro de Fachin com representantes das embaixadas. "Lógico que incomodou, até pelo teor do que foi tratado que não vou falar aqui."


Sobre o que vai apresentar aos embaixadores, Bolsonaro afirmou que fará uma "apresentação técnica" e que não fará suposições sobre as urnas.


"O foco é na transparência eleitoral, é fazer com que uma vez acabando eleições ninguém duvide da mesma, e o perdedor imediatamente ligue para ganhador, essa é que é a ideia."


O presidente citou as duas lives em que fez os ataques sem apresentar provas contra as urnas eletrônicas, a de 29 de julho e de 4 de agosto de 2021, para se defender das investigações que foi alvo após iniciar a ofensiva contra o sistema eleitoral.


Perguntado se irá ligar para Lula caso seja derrotado em outubro, Bolsonaro se valeu de uma comparação futebolística para dizer que ganhará a eleição.


"Eu tenho certeza que eu não vou ligar para ele. Não tem o 'se' nessa questão. É o Flamengo, com todo respeito, enfrentando o Bangu, com toda certeza. Não tem cabimento. Até com o time reserva."


A cantora Anitta, alvo dos bolsonaristas após declarar apoio ao petista, também foi citada por Bolsonaro, que disse que ela tem o direito de se manifestar politicamente.


Bolsonaro também voltou a criticar o ministro Alexandre de Moraes, que na sexta-feira (15) deu prazo de 48h para o presidente se manifestar sobre pedido da oposição para proibi-lo de fazer discurso de ódio e incitar violência. "O cara (ministro Alexandre de Moraes) sexta-feira dá 48 horas, quer provocar. Ele não quer diálogo, solução", disse.


Ao comentar uma fala de Moraes sobre o gabinete do ódio, Bolsonaro cobrou provas e disse que "o espirito de Fidel Castro encarnou em alguém aqui no Brasil".


"Ele quer intimidar quem? O que ele está buscando? Está buscando a paz, a tranquilidade, a harmonia entre os Poderes?." POR FOLHAPRESS



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