Diretores da agência reguladora votaram a favor da incorporação do autoteste na política de testagem do novo coronavírus no país diante do aumento no número de casos em decorrência da variante ômicron. Decisão foi divulgada nesta sexta-feira (28/1)
CANAL NBS - POR CORREIO BRAZILIENSE
A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, por unanimidade, nesta sexta-feira (28/1), a venda de autotestes de covid-19 atendendo o pedido feito pelo Ministério da Saúde. O teste, que pode ser feito em casa, poderá ser vendido em farmácia ou estabelecimentos de saúde licenciados para comercializar esse tipo de dispositivo. Até o momento, o Ministério da Saúde não fez qualquer menção à distribuição do item pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Ao acatar as sugestões da pasta, a Anvisa determina que, a partir do resultado positivo no autoteste, o indivíduo deve procurar uma unidade de atendimento para que um profissional da saúde realize a confirmação do diagnóstico, notificação e orientações pertinentes de vigilância e assistência em saúde.
Além disso, conforme a proposta de política de testagem do Ministério da Saúde, o público-alvo do autoteste será qualquer indivíduo sintomático ou assintomático, independentemente de seu estado vacinal, que tenha interesse e discernimento para realizar a autotestagem.
A inclusão do autoteste na política de testagem do Ministério da Saúde tem como objetivo ampliar oportunidades de testagem de indivíduos sintomáticos e assintomáticos, realizar o isolamento precoce e interromper a cadeia de transmissão do vírus.
A resolução da venda dos autotestes no Brasil será publicada no Diário Oficial da União (DOU) pela Anvisa no menor tempo possível e entra em vigor conforme texto publicado.
Unanimidade
A diretora relatora Cristiane Jourdan votou a favor da incorporação do autoteste na política de testagem do novo coronavírus no país e justificou seu voto considerando o exponencial aumento do número de casos em decorrência da variante ômicron.
O voto favorável foi acompanhado pelos diretores Rômison Rodrigues, Alex Machado Campos e Meiruze Freitas, formando assim unanimidade na aprovação do pedido. O diretor-presidente Antonio Barra Torres não participou do debate por motivo pessoal e excepcional de tratamento de saúde de pessoa da família.
O autoteste já é permitido e disponibilizado em outros países, servindo como uma nova ferramenta para ampliar a testagem no país. A medida foi considerada pelo Ministério da Saúde diante do aumento de casos e da alta transmissão do novo coronavírus.
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