ALERTA LARANJA: São Paulo teve a terceira maior chuva de sua história, diz Defesa Civil

Trânsito em São Paulo ficou caótico com 462 km de congestionamento e problemas em estações de metrô devido à forte chuva

REDALÇAO NBS

Os temporais que atingiram São Paulo nesta sexta-feira (24), registraram um volume de chuva equivalente a quase metade da média esperada para o mês inteiro. Foram 125mm de precipitação em apenas um dia, enquanto a média de janeiro é de 288mm, segundo a Defesa Civil. Isso representa 43,4% do total previsto para os 31 dias do mês. O acumulado de chuvas na capital até a quinta-feira, 23, já era de 193,2mm.

Este volume de chuvas também é considerado histórico, sendo o terceiro maior registrado nos últimos 64 anos, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). As medições foram realizadas na estação do Mirante de Santana, localizada na zona norte da cidade.

O prefeito Ricardo Nunes informou, por meio das redes sociais, que equipes da Prefeitura estão trabalhando para conter os impactos do temporal e recuperar os pontos alagados. Segundo ele, 345 veículos e 2.400 funcionários estão mobilizados, com 33 dos 37 pontos de alagamento já solucionados.

Os temporais provocaram uma série de transtornos, como ruas alagadas, carros arrastados pelas enxurradas e problemas em estações de metrô, como Jardim São Paulo-Ayrton Senna, na Linha 1-Azul, que foi inundada. O teto do shopping Center Norte, na Vila Guilherme, também desabou, mas não houve registro de vítimas. O Corpo de Bombeiros atendeu ao chamado de um desabamento em uma residência em Santana, na zona norte, mas também sem feridos.

O trânsito na cidade ficou caótico, com 462 quilômetros de congestionamento às 20h30. Além disso, a circulação de trens e metrôs foi prejudicada, com o trecho entre as estações Tucuruvi e São Paulo-Ayrton Senna fechado até a meia-noite. Em outras áreas da Linha 1-Azul, a operação foi reduzida, com maior tempo de parada entre os trens.

Mais de 140 mil imóveis ficaram sem energia elétrica durante o temporal, mas esse número foi reduzido para 80.118 até as 23h, segundo a Enel, distribuidora de energia elétrica da cidade.