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Acusado de estuprar mais de 100 mulheres em Goiás, é recapturado no Pará

Wanderson Alves foi condenado há 196 anos de prisão

Ele foi condenado há 196 anos de prisão por estrupou mais 100 mulheres (Foto: Divulgação - DGAP)

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Foragido há cerca de quatro meses e acusado de estuprar mais de 100 mulheres, Wanderson Alves de 47 anos, mais conhecido como Dentinho, foi recapeturado pela Polícia Penal no estado do Pará. De acordo com o advogado de defesa, Rodrigo Silvia, o acusado deve ser encaminhado diretamente para a Penitenciária de Aparecida de Goiânia.

Ao Mais Goiás, Silvia afirmou que uma das exigências para que Wanderson se entregasse, era que os dois, ele e a sua companheira de 25 anos, não sofressem nenhuma investida da Polícia. “Eles estavam com medo de serem mortos pela polícia e preferiram se entregar”, explicou o advogado sobre o motivo da rendição.


Conforme informações do advogado, Wanderson também exigiu que fosse encaminhado diretamente para o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. O mesmo local que o acusado fugiu no dia 17 de dezembro de 2021. “Ele não quer passar por nenhum presídio do Pará, por isso ficará detido na cela do aeroporto até embarca para Goiânia”, afirmou Silvia.


A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), informou que Dentinho foi recapturado graças ao trabalho de inteligência da Polícia Penal de Goiás, em parceria com forças de segurança de Goiás e do Pará.

Entenda o caso

Wanderson foi condenado a 196 anos de prisão e estava preso desde 2004 por estuprar mais de cem mulheres em Goiânia e Aparecida de Goiânia. A maioria dos crimes foram praticados entre 2001 e 2004, e o acusado foi encontrado no município goiano de Paraúna.



Na época, os crimes de Wanderson causaram grande repercussão. Quando foi detido, imediatamente foi reconhecido por 31 vítimas. O acusado cometia os estupros nas primeiras horas do dia, onde abordava mulheres jovens com uma arma e obrigava que entrassem em lotes baldios.

Além do estupro, o acusado também roubava pertences das vítimas. Wanderson fugiu da penitenciária no momento em que fazia limpeza na base do Grupo de Guaritas e Muralhas (GGM).

Ele foi condenado por estupro, violação sexual mediante fraude, porte ilegal de arma de fogo, estupro de vulnerável e outros crimes.




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