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58% dos beneficiários do auxílio emergencial desaprovam governo Bolsonaro

30% aprovam administração federal Números variaram na margem de erro Leia a pesquisa feita pelo PoderData

Pesquisa PoderData realizada de 2ª a 4ª feira desta semana (26-28.abr.2021) mostra que o governo do presidente Jair Bolsonaro é desaprovado por 58% dos brasileiros que receberam o auxílio emergencial em 2020. Outros 30% desse grupo aprovam a gestão federal, e 12% não souberam responder a pergunta.

Os números variaram dentro da margem de erro do estudo –de 2 pontos percentuais para mais ou para menos– e indicam estabilidade quando comparados aos resultados registrados 15 dias antes. Foram feitas 2.500 entrevistas em 482 municípios nas 27 unidades da Federação.

As taxas observadas nesse estrato (de beneficiários do auxílio) são próximas às da avaliação geral do governo (57% de desaprovação e 35% de aprovação).

A nova rodada do auxílio emergencial começou a ser paga em 6 de abril, para mitigar os efeitos da pandemia de covid-19 entre os brasileiros mais pobres. Em 2020, foram 9 parcelas, de R$ 600 e de R$ 300. Em 2021, o governo decidiu estender o benefício em mais 4 partes, com menor valor, –de R$ 150 a R$ 375– a 45,6 milhões de pessoas.

O PoderData mostrou que, no início de abril, 82% da população achava “muito baixo” o valor do novo benefício (em média, R$ 250).

Esta pesquisa foi realizada no período de 26 a 28 de abril de 2021 pelo PoderData, a divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.

Foram 2.500 entrevistas em 482 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.

AVALIAÇÃO ENTRE NÃO-BENEFICIÁRIOS

Esta rodada do PoderData mostra um certo equilíbrio entre o humor dos que receberam e dos que não receberam o auxílio em 2020. São 58% e 57% de desaprovação, respectivamente.

A aprovação é levemente maior entre os não-beneficiários (38%) do que no grupo que recebeu o dinheiro (30%). Na avaliação geral, a taxa é de 35%.


AUXÍLIO X AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE BOLSONARO

O PoderData também pergunta o que os entrevistados acham do trabalho pessoal do presidente: bom/ótimo, regular ou ruim/péssimo. Com esses dados computados, o estudo separa os resultados em 2 grupos: beneficiários e não-beneficiários do auxílio emergencial.


A rejeição ao desempenho pessoal de Bolsonaro é levemente menor no grupo que recebeu o coronavoucher: 47%, ante 51% na população geral. Entre os que não receberam, a taxa é de 55%. A aprovação é de 26% em todos os estratos.


QUANTO CUSTOU O AUXÍLIO

As 9 parcelas do auxílio emergencial em 2020 custaram R$ 294,7 bilhões, cerca de 4% do PIB (Produto Interno Bruto).

O benefício chegou diretamente a 68,2 milhões de pessoas, o que representa 32,2% da população e cerca de 40% das residências do país.

Chamado de coronavoucher por alguns integrantes do governo, o estipêndio foi financiado por meio da emissão da dívida pública, que atingiu R$ 5 trilhões em 2020. O estoque do passivo brasileiro atingiu o nível recorde de 89,3% do PIB.

Do total de beneficiários do auxílio, 19,5 milhões já recebiam Bolsa Família. Outros 10,5 milhões estavam inscritos no cadastro único. Já 38,2 milhões, os chamados de “invisíveis”, tiveram que fazer um cadastro pelo aplicativo da Caixa ou no site para terem o direito ao benefício reconhecido pelo governo.


PESQUISAS MAIS FREQUENTES

O PoderData é a única empresa de pesquisas no Brasil que vai a campo a cada 15 dias desde abril de 2020. Tem coletado um minucioso acervo de dados sobre como o brasileiro está reagindo à pandemia de coronavírus.

Num ambiente em que a política vive em tempo real por causa da força da internet e das redes sociais, a conjuntura muda com muita velocidade. No passado, na era analógica, já era recomendado fazer pesquisas com frequência para analisar a aprovação ou desaprovação de algum governo. Agora, no século 21, passou a ser vital a repetição regular de estudos de opinião.






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